Despesa,custo e Perda.

Bom Dia!

Ana Carla você estar certa.

Faz tempo que não escrevo sobre contabilidade.

Hoje quero tratar de uma duvida de muitos alunos de contabilidade.

O que é Custo?

O que é Despesa?

O que é Perda?

Tem diferença?

Ou é tudo igual, muda apenas o nome?

Aurélio não tem a menor noção sobre contabilidade, e tem suas definições sobre o assunto.

Custo: Quantia que uma coisa custou.(Aurélio)

Caramba! Realmente ficou mais fácil agora.

Vamos ver a despesa: O que se despende. (Aurélio).

Será que teremos mais sorte na definição de perda?

Perda: Ato ou efeito de perder.(Aurélio).

Tive um professor que dizia que qualquer duvida na contabilidade era só olha o dicionário.

Isso prova que ele falou uma besteira.

Aurélio e contabilidade não combinam.

Custo, despesa e perda são termos utilizados em momentos diferentes.

Eliseu Martins o que é Custo?

É um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efetuados para execução de determinados objetos.

Traduzindo: Custo estar sempre ligado à produção.

Leone o que é despesa?

Bens ou serviços consumidos diretamente para a obtenção de receitas, ou ainda, o gasto aplicado na realização de uma atividade que vai gerar renda efetivamente ou que poderá gerar uma renda teórica.

Numa visão mais clara futuros contadores:

As despesas têm na sua personalidade a característica de processo de obtenção de receitas.

Quando se fala em despesas, sempre busque ver como interesse de receita.

O Custo diferente da despesa, ele sempre corre atrás de produzir bens e/ ou serviços.Na hora que esses produtos são sacrificados, não será outro custo, e sim, uma despesa.

Mas não podemos esquece das Perdas.

Perdas não é um custo!

E também não é despesa.

E por que não é despesa?

Nenhuma empresa perde matéria-prima buscando a obtenção de uma receita.

E o lucro corre atrás da produção.

Então a perda é?

É bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.

E a perda diferente da despesa e do custo pode ser visto de duas formas.

Perdas normais e perdas anormais.

Perdas normais são restos decorrentes da atividade desenvolvida, estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do produto fabricado.

Entenda.

Eu falei que pode englobar o custo do produto fabricado.

Não falei em transformação em custo.

Perdas anormais são causadas por forças não previsíveis: Erros de produção, incêndios, obsolescência, erros humanos etc. São consideradas perdas do período, sendo contabilizadas como tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo ativadas (não compõem os custos dos produtos, simplesmente reduzem o resultado do período).

Despesa existe para receita.

Custo para produção.

E a perda não passa de um acaso!

Abraço.

Freire Contábeis.

Nell.

Não Apenas Bondade.

Recebi um E-mail essa semana com uma pergunta interessante:
Você conhece alguém que, por meio de sua bondade, atraiu no decorrer da vida outras pessoas para Cristo?
Acredito, que assim como a conversão genuína provém unicamente de Cristo, a bondade só será um meio de atração para outras pessoas ser for recebida com um dos frutos do Espírito Santo.

Não apenas Bondade.

Fico feliz quando as pessoas falam que começaram a freqüentar a igreja depois que leram o meu blog. Agradeço a Deus por isso, mas sou um simples pecador. Você começou a freqüenta a igreja porque Deus tocou seu coração. Ele chamou, e você atendeu.
Moody era um grande pregador e vivia viajando pelo país pregando o evangelho.
Numa dessas viagens encontrou um bêbado, cercado de mulheres e muita bebida.
Bêbado: Senhor Moody, não se lembra de mim?
Moody olhou para baixo e disse:
Acho que não.
Bêbado: Ora Senhor Moody...
Continuou o ébrio,
Bêbado: Eu sou o homem que o senhor converteu lá no templo.
Então o famoso evangelista disse:
Sim, você deve ser um dos meus conversos, pois se fosse um dos conversos de Cristo, você não estaria onde se encontra hoje.
Repito.
Assim como a conversão genuína provém unicamente de Cristo, a bondade só será um meio de atração para outra pessoa se for recebida como um dos frutos do Espírito Santo.
Todos somos pecadores.
Quando olhamos o homem, na hora que ele tropeça no pecado, você tende a tropeçar também. Olhando a Cristo, na hora que o seu irmão tropeçar, Você segurando a mão de Cristo conseguira tirá-lo da lama. Porque Deus é sua Rocha Forte.
A Verdade esta na Palavra de Deus e Jesus é a expressão da vontade divina.Quando nos relacionamos com Ele, em nosso dia-a-dia, crescemos em graça e em verdade, e só assim expressaremos a verdadeira bondade por intermédio de um milagre de conversão diária do Espírito Santo em nossos corações.E, certamente seremos, por meio de Cristo, uma influência constante para alcançarmos outras pessoas para Cristo Jesus.

Freire Contabeis
Nell

Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.

Por que nunca o que tem o nome de Simples é realmente simples?

Nesse final de semana comecei a ler sobre o Simples Nacional, e posso garanti que de Simples não tem nada. Super complicado!

Parece um MP3 que Ângela comprou que a única palavra que consegui traduzi do manual de instruções em sueco foi: “manuseio simples”.

Como Manuseio simples?

Quantas pessoas você conhece que fala sueco?

Nem uma!

Anualmente, uma importante decisão tributaria deve ser efetivada pelos administradores empresariais: ”Como a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido serão feitas”.

Sendo Três opções:

Lucro Real. (apuração anual ou trimestral);

Lucro Presumido e

Simples Nacional (opção exclusiva para Microempresa e Empresas de Pequeno Porte).

Como a legislação não permite mudança durante o exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva. Exigindo do administrador conhecimento e segurança da sua decisão, já que se a decisão for equivocada, ela terá efeito o ano todo. A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é recolhido em fevereiro de cada ano), ou, no caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de janeiro.

Não se engane como o nome Simples Nacional.

Posso explicar o Lucro Presumido e o Lucro Real em um único artigo, mas jamais o Simples Nacional.

Então vamos as definições:

O que é o Simples Nacional?

É um sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e das empresas de pequeno porte, com o pagamento unificado de vários impostos e contribuições.

Nell chamaria de Baião de dois Nordestino.

O que é o lucro Real?

É o lucro liquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescrita ou autorizadas pela legislação fiscal.

O que é o Lucro Presumido?

É uma forma de tributação onde se usa como base de calculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta.

Agora que já apresentei essa três moças, falta conhecer suas peculiaridades.

No Simples você pode optar como Microempresa se possui receita bruta anual ate R$ 240.000,00, ou optar pela Empresa de Pequeno Porte se sua receita bruta anual for superior a R$ 240.000,00 com teto máximo de R$ 2.400.000,00.

Numa visão mensal: (ME) R$ 20.000,00

(EPP) R$ 200.000,00.

A inscrição no SIMPLES permite pagamento mensal unificado de oito verbas:

Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

Contribuição para o PIS/Pasep;

Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Já o Lucro Presumido:

Cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00, no ano-calendário anterior, ou a R$ 4.000.000,00 multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior (Lei nº 10.637, de 2002, art. 46); e Que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.

O Lucro Real (Anual e Trimestral).

No lucro real anual por estimativa, a empresa pode recolher os tributos mensalmente calculados com base no faturamento, de acordo com percentuais sobre as atividades, aplicando-se a alíquota do IRPJ e da CSLL, de forma semelhante ao Lucro Presumido.

No Lucro Real trimestral, o IRPJ e a CSLL são calculados com base no balanço apurado no final de cada trimestre civil.

Agora entraremos nas alíquotas e características únicas dessas opções.

Galera vou ficar devendo...

Ângela Chegou.

( Happy Birthday To Ms. President(me)).

Continuo pela manha!

Freire Contabeis.

Nell.

Oro a Deus todos os dias que ele sempre me conceda a sabedoria e a paciência necessária para suportar os desafios que brotam a cada período. Nesse período meu desafio é tentar assisti às aulas. Tem três alunos que vão pra aula só para conversar, quebrando todo o clima de concentração. E o pior é a falta de consciência.

Mais do que Sabedoria Humana.

Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e sim. No poder de Deus.I Coríntios 2:5.

O Aurélio defini consciência como: atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade; ou cuidado com que se executa um trabalho, se cumpre um dever, senso de responsabilidade; ou conhecimento, noção.
No livro de João encontramos um exemplo de falta de consciência.
Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. João 8:9.
Quando os escribas e fariseus fizeram Maria Madalena fica de pé no meio de todos, não lhes passou pela cabeça o vexame por que passariam poucos minutos depois. “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério”, acusaram, João 8:4. O Mestre, antes de desmascará-los publicamente, usou uma engenhosa estratégia: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. João 8:7. Depois de tê-los encostado na parede, Jesus continuou escrevendo no chão os pecados dos acusadores.O Golpe foi certeiro: cada um viu a própria hipocrisia como se fosse uma manchete de primeira pagina. Foi nesse instante que, “acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um”. João 8: 9.
Embora acusados pela consciência, os escribas e fariseus não estavam arrependidos. E uma prova é o fato de que, se Jesus não tivesse revelado o comprometimento de cada um deles, não teriam arredado o pé dali.
Cabe aqui uma pergunta: Por que aqueles homens se sentiram acusados? Porque, enquanto Jesus escrevia no chão, houve um período de silêncio para que cada um ouvisse uma voz que fazia muito tempo não era ouvida: a voz da consciência.
O som do relógio da Catedral de São Paulo, em Londres, pode ser ouvido a muitos quilômetros de distância.No entanto, nos momentos de maior movimento nas ruas, avenidas e praças da cidade, a maioria das pessoas não percebe que o potente relógio está tocando. Mas nem todas as pessoas ouvem as suas batidas.A vida moderna engendrou muitos abafadores: o ruído dos interesses materiais, a ganância, o ócio, a competição, a pressa e a falta de devoção. Vivemos agitados, correndo de um lado para outro, e quando o relógio soa, não lhe ouvimos as batidas. O Espírito Santo tem uma voz forte e penetrante, mas é necessário que os ouvidos espirituais estejam desobstruídos. Do contrario, a doce voz do Consolador ficará despercebida.
Conhecemos bem a função dos “sonorizadores” que há nas rodovias, avisando que há lombada à frente. Aquele ruído, embora desagradável, é um sinal de alerta. Mostra-nos que precisamos reduzir a velocidade do veiculo.
Peçamos a Deus que nos faça sensíveis e receptivos à voz da consciência.

Custos e mais Custos.

Essa fabula é inspirada de um livro norte americano de Contabilidade Gerencial, o qual não faço referência completa por se haver extraviado.

Quero demonstrar de forma curiosa e criativa, as diferenças entre os dois conceitos de custeamento: absorção e variável.Deixo a total liberdade de reflexão sobre as criticas de Freire Contábeis a respeito da decisão tomada por Nell, ao resolver dispor de um pedaço do balcão para vender saquinhos de castanha.

Custos e mais Custos.

Nell como sempre xavecador resolveu ajudar uma amiga, filha do dono de um restaurante de esquina, que resolveu vender, além dos seus produtos normais, pequenos pacotes de castanhas,para aumentar seus lucros.

Freire Contábeis ver Nell no balcão, e ver também os saquinhos de castanhas.

Faz algumas caretas.

Nell ver as caretas e fala:

Nell: Que foi Cornão?

Freire Contábeis: Você tem uma bomba nas mãos!Sei que o dono desse restaurante quer vender castanhas por acha que grande numero de pessoas deseja comprá-los; será que ele pensou no custo?

Nell: É lógico que não vai custar nada. É lucro liquido. É verdade que ele pagou R$ 3.700,00 pela prateleira, mas as castanhas custam R$ 9,00 o pacote, e eu venderei por R$ 15,00. Ele disse que espera vender 50 pacotes por semana para começar. Em 12 semanas e meia cobre o custo da prateleira. Depois disso, só lucro liquido de R$ 6,00 por pacote.Quanto mais vender, maior o lucro.

Freire Contábeis:Este seu ponto de vista é antiquado e completamente irreal. Hoje em dia, os métodos aperfeiçoados de contabilidade permitem que façamos um estudo mais aprofundado, que demonstra a complexidade do problema.

Nell: Você é chato! Não entendi nada.

Freire Contábeis:Quero dizer que devemos integrar toda a operação “venda de castanhas” dentro da empresa e apropriar aos pacotes de castanhas a sua parcela correta do total das despesas gastas. Devemos apropriar aos pacotes uma parte proporcional das despesas do restaurante com aluguel, luz, aquecimento, depreciação, salários dos garçons, do cozinheiro, etc...

Nell: Você estar de sacanagem? Do cozinheiro? O que ele tem a ver com as castanhas? Aposto que ele nem sabe que se vende isso aqui!

Freire Contábeis: olhe,Nell, o cozinheiro trabalha na cozinha, a cozinha prepara a comida, a comida traz os fregueses que serão os compradores das castanhas. Por isso deve apropriar ao custo das vendas das castanhas tanto o salário do cozinheiro quanto uma parte do seu salário.

Pega um papel, uma caneta e escreve algo.

Freire Contábeis: Veja este quadro demonstrativo;ele contém uma analise de custos cuidadosamente calculada e indica que o lucro operacional deve ser igual a R$ 191.700,00 por ano,para cobrir as despesas gerais.

Nell: As Castanhas? R$ 190 mil reais por ano de despesas gerais? Mentira!Assim não dar...

Freire Contábeis: Na verdade, o total dessas despesas é um pouco superior a isto. Todas as semanas o dono desse restaurante, tem despesas com limpeza e lavagem das janelas e do chão, com a reposição dos sabonetes consumidos no banheiro e com cervejinhas para os seguranças. O total então sobe a R$ 196.950,00 por ano.

Pensativo Nell procura o norte ou na verdade uma lógica na utopia de Freire.

Nell: O Dono disse que daria bons lucros. Era só colocar os pacotes perto da caixa registradora, e pronto! R$ 6,00 de lucro por pacote vendido.

Freire Contábeis abre um sorriso.

Freire Contábeis: Ele não é um Contador! Você sabe quanto lhe custa a porção de espaço sobre o balcão ao lado da caixa registradora?

Nell: Já disse que não gosto de você?

Freire Contábeis: Ainda não!

Nell: Pois saiba que não gosto!Esse espaço não custa nada! Não cabe nem um freguês extra! É um espaço morto, inútil.

Freire Contábeis: Eu estudo na melhor universidade do país! E aprendi com o professor de custos, que o ponto de vista moderno sobre custo não nos permite pensar em espaços inúteis.Esse balcão ocupa 6 metros quadrados e imagine que as vendas totalizam R$ 2.250.000,00 por ano. Logo, o espaço pela prateleira de castanhas lhe custara R$ 37.500,00 por ano. Desde que você retire aquela área de uso geral, deve debitar o seu custo ao ocupante real do espaço.

Nell: Nesse exemplo você quer dizer que o dono deveria acrescentar R$ 37.500,00 por ano a mais como despesa com a venda das castanhas?

Freire Contábeis: Justamente. Isto elevara os custos gerais de operação a um total geral R$ 234.450,00 por ano. Ora, se você quer vender 50 pacotes de castanhas por semana, estes custos representarão R$ 90,00 por pacote.

Nell: O Que?

Freire Contábeis: E falta ainda o preço de compra de R$ 9,00 por pacote, o que nos dará o total de R$ 99,00.Não esquecendo Nell, o dono pretende vender cada pacote por R$ 15, 00, obtendo como resultado uma perda liquida por pacote de R$ 84,00.

O Jovem Nell coça a cabeça.

Nell: Existe aqui alguma coisa esquisita.

Freire Contábeis: Veja os números. Eles provam que a venda de castanhas é deficitária.

Nell abri um sorriso inteligente.

Nell: E se eu vender muitos pacotes? Mil por semana, em vez de somente 50?

O jovem contador faz um ar tolerante.

Freire Contábeis: Você não entendeu o problema.Se o volume de vendas aumentar, o mesmo acontecera com os seus custos operacionais. Maior numero de pacotes, maior o tempo gasto, maior depreciação, mais tudo. O principio básico da Contabilidade de Custos é Invariável: “Quando maiores as operações, maiores os custos gerais a serem apropriados”. O aumento do volume de vendas não o ajuda em nada.

Nell: OK.Já que você sabe tanto o que devo fazer?

Freire Contábeis: Bem ,o dono poderia reduzir seus custos operacionais.

Nell; Como?

Freire Contábeis: Mudando para um imóvel de aluguel mais baixo. Diminuindo os salários,mandando lavar as janelas somente de 15 em 15 dias; cortando os sabonetes do banheiro, diminuindo o custo por metro quadrado desse balcão.Por exemplo,se ele conseguir reduzir suas despesas em 50%, a porção das despesas gerais apropriadas à venda dos pacotes de castanhas passara de R$ 234.500,00 para R$ 117.250 por ano, reduzindo o custo a R$ 54,00 por pacote.

NelL Estar de sacanagem?Isso daria certo?

Freire Contábeis: É lógico que sim. Contudo, ainda assim você perderia R$ 39,00 por pacote, se o preço de venda for somente de R$ 15,00 por pacote.Portanto, aumente o preço da venda. Se quiser um lucro de R$ 6,00 por pacote, o seu preço de venda devera ser igual a R$ 60,00.

Nell: Deixa-me entender! Você quer dizer que depois de toda essa redução de 50% nas despesas ainda tenho que cobrar R$ 60,00? Agora serio! Quem vai compra um saco de castanha por R$ 60,00?

Freire Contábeis: Isto é uma consideração secundaria. O que interessa é que R$ 60,00 é um preço de venda baseado em uma avaliação real e justa dos seus custos operacionais já reduzidos.

Nell olha com um olhar malicioso.

Nell: Olhe, eu tenho uma idéia melhor. Por que não jogo fora essas castanhas?

Freire Contábeis: Já ouviu falar em Perdas?

Nell: Com certeza! Mas só tem 50 sacos, ou seja, R$ 450, 00, e mais uma prateleira no valor de R$ 3.750,00, jogo tudo fora e pronto, acabou-se esta porcaria de negocio de castanha, além de você não continua enchendo meu saco.

Freire Contábeis: Não é tão simples assim.Esse restaurante estar no negocio de castanha. Se você jogar fora essas castanhas, estará adicionando R$ 234.450,00 de despesas gerais anualmente ao total das suas despesas operacionais. Nell seja realista a perda existirá!

Nell: Incrível. Há 30 minutos atrás estava ganhando dinheiro. Agora não entendo mais nada.Só porque essas castanhas estão em cima desse balcão...Como 50 pacotes de castanhas pode arruinar alguém?

Freire Contábeis: Pois é! O Objetivo dos estudos modernos de custo, Nell, é eliminar essas falsas ilusões.Agora tenho que ir! Laura deve estar no cinema a minha espera.

Nell: A filha do Dono do Restaurante?

Freire Contábeis: É! Como costumo dizer “Custos nada mais é que sacrifícios de recursos!”.

Sai do restaurante com um sorriso no rosto de satisfação.

Freire Contabeis.

Nell

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